domingo, 22 de julho de 2007

Alô, amigos, estou dando as caras!

Há tempos atrás, visitando o tenor conterrâneo Jarbas Tauryno, que se encontrava na casa de sua mãe em Jaguarão, falávamos da sua carreira artística, objeto de entrevista no programa Sem Fronteiras, apresentação de Glênio Reis na Rádio Gaúcha, quando ele me inquiriu sobre meu interesse pela música, o que me despertou esse gosto. Foi então que me dei conta de haver constituído, sem querer, uma vivência de relações e amizades no círculo musical. Aí expus da minha dificuldade em responder a questão por se tratar de uma longa história para ser resumida naquele momento.
De maneira que agora decido-me a escrever um texto memorialístico, anotando as lembranças que digam respeito ao assunto, procurando ser o mais objetivo no tratamento dessas abordagens, as quais devem tornar-se uma ponte de afinidade com aqueles que me concederem a honra de se comunicarem comigo. Assim é que procurarei descartar todas e quaisquer subjetividades que venham a bloquear essa nossa ligação. Perdoem-me os caros amigos por não estabelecer uma cronologia exata nesses relatos, de vez que terei de resgatá-los nos recônditos da memória.
Por favor, relevem o título deste blog, longe de mim qualquer pretensão como poeta, apenas uma situação a que não pode fugir o mais comum dos mortais. Aliás, a escritora Raquel de Queiroz, numa de suas últimas crônicas, já no final de sua centenária existência, falava que não envergonha ser um romancista menor, um cidadão menor, uma pessoa do comum...