domingo, 21 de outubro de 2007

Os médicos dizem que o fumo é morte lenta...

Paulo Santana, fumante inveterado, em sua coluna da Zero Hora de 19/10/2007, transcreve crônica que o estudante de Jornalismo Lucas Barroso fez para um sítio da Unisinos, sobre a causa do falecimento do ator Paulo Autran, 85 anos, em decorrência de câncer e enfisema pulmonar.
Esse grande artista de nossos palcos ainda chegou a acender o derradeiro cigarrinho antes de falecer e deixou um apelo aos jovens, alertando sobre os danos desse vício que veio a lhe custar a própria vida.
Barroso ainda faz as suas estimativas sobre o efeito cumulativo do tabaco durante o período de 62 anos em que Autran fumou – quase uma tonelada (novecentos e poucos quilos) de erva queimada, 72 km de canudos enfileirados (distância de Porto Alegre a Taquara) e por ai vai em suas considerações.
Isto que o nosso saudoso Paulinho apenas fumava duas carteiras por dia, que me parece representar a média nacional nos dias de hoje. Vejam só: duas carteiras são 40 cigarros que, acredito sejam consumidos em 16 horas diárias, resultando em 2,5 unidades/hora ou um cigarro a cada 24 minutos.
Agora, o que não chegou a ser interpretado nesse último recado à mocidade, é que atualmente existe uma demanda crescente para o fumo e o álcool, afora aquelas drogas clandestinas, entre os adolescentes, os quais começam a se viciar em tenra idade.
Depois, quando se vêem forçados pela necessidade, já não conseguem dar um basta em tais abusos.
Lembro-me dos meus tempos de moleque, quando a gente entrava em qualquer bar e comprava o cigarro avulso para fumar escondido com a turma.
Ainda bem que não cheguei a cair no vício e logo deixei de entregar os meus trocados para esses comerciantes que não tinham o mínimo escrúpulo de vender o produto maldito para menores de idade.
Assim, faz sentido a mensagem que o nosso querido Paulo Autran transmitiu para os moços.

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