sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais reconhecimento a Glênio Reis

Dia 26/04/2011, fui intimado pelo radialista Glênio Reis, a comparecer no Teatro Bourbon Country, a fim de acompanhar a cerimônia de entregas dos troféus relativos à 20ª. Edição do Prêmio Açorianos de Música (2010), no qual recebeu Menção Especial por seu expressivo desempenho como mais antigo comunicador gaúcho na área musical. Também receberam essa premiação Ayrton dos Anjos, renomado produtor fonográfico do Rio Grande do Sul; Carlos Branco, produtor musical; OSPA 60 Anos e Revista Noize. Os Homenageados do Ano foram Kleiton e Kledir pelo conjunto da obra.
Em sua fala de agradecimento, este filho de “seu” João dos Reis e de Dona Carolina Tanger dos Reis salientou a sua plena disposição de continuar atuando à frente dos microfones, faça frio ou faça calor, sem ligar para o avançado de seus 83 anos recém completados. Mantém-se ativo enquanto sua saúde permite para dar continuidade na apresentação do seu consagrado programa Sem Fronteiras das noites de sábado e, às vezes, das madrugadas de domingo – “sem preconceitos, onde a mediocridade não tem vez” – sempre na sintonia da Rádio Gaúcha, de Porto Alegre.
Com emoção referiu-se à presença de seus familiares na primeira fila da platéia de que muito se orgulhava – suas filhas Ellen e Rosy, ambas professoras como sua saudosa esposa Anésia Pereira dos Reis, e mais a neta Carolina, a quem nutria esperança de que se tornasse um dia como ele radialista. Ao final de sua oração, o público levantou-se para aplaudi-lo em demorada salva de palmas, como testemunha desse ato de reconhecimento a quem vem se dedicando com notável pertinácia à missão de levar entretenimento e cultura ao nosso povo.
A família Ramil, de Pelotas, teve bons motivos para comemorar, além de Kleiton e Kledir como Homenageados do Ano que tiveram suas músicas interpretadas por vários cantores gaúchos participantes da apresentação como Thedy Corrêa, Serginho Moah, Claus & Vanessa, Tati Portella, Neto Fagundes e Carlinhos Carneiro: a performance do irmão mais novo Vitor que arrebatou o principal prêmio da noite, Melhor Disco do Ano para “Délibáb”, cujo álbum ainda recebeu os troféus de DVD do Ano, Instrumentista (Carlos Moscardini) e Disco na categoria MPB.
Tive oportunidade de ser apresentado pelo professor Glênio à conterrânea Dª. Dalva, matriarca do clã Ramil. Nesse contato, inteirei-me do seu ramo materno Del Pino, cujas irmãs Diva e Dalva Del Pino Alves conheci como professoras do antigo Grupo Escolar Joaquim Caetano da Silva, em Jaguarão. E fiquei sabendo que era sobrinha do Sr. Abade Del Pino, dono de armazém naquela cidade, pai do ex-colega do Ginásio Estadual, Derly Del Pino, vozeirão dos programas locais de calouros, onde era apresentado como o “Vicente Celestino dos Pampas”.
Entre as inúmeras personalidades ali presentes, encontrei os conterrâneos Jerônimo Jardim, acompanhado da esposa Clair, e Martim César Gonçalves, concorrente a Melhor Compositor na categoria Regional com o disco “Da Mesma Raiz”. Cumprimentei ainda o amigo Marco Aurélio Vasconcellos e sua esposa Regina, ele postulando o prêmio de Melhor Intérprete pelo referido disco, também indicado para Melhor Instrumentista (Carlitos Magallanes). Bem que mereciam qualquer um desses troféus, considerando a concentração de prêmios alcançada por alguns agraciados.
A família Reis me proporcionou uma festa maravilhosa, senti-me bastante honrado com o convite deles e apreciei muito essa agradável companhia como se fosse um de seus membros.

8 comentários:

Ellen Reis disse...

Seu Souza , como agradecer tamanho carinho com família Reis!?Obrigada por estar sempre presente em todos momentos importantes de nossas vidas.
Um carinhoso abraço ,Ellen Reis.

Luiz Mauro Pinto Costa disse...

Muito bonito, Souza.
O Glênio é BEM merecedor destas homenagens que tem recebido.
Abraço e bom final de semana.

Anônimo disse...

Mestre José Alberto de Souza (ou como dizem os amigos, Seo Souza),

Como é bom ter verddeiros amigos e ser lembrado por eles. Você Mestre precisa ser convidado por todos os grandes eventos pelo que você já fez em benefício de muita gente. E quando assumires a Prefeitura de Jaguarão, terás condições de colocar em prática - tenho a certeza - tua experiência vivida ao longo desses anos em que somas cada vez mais amizades.
Um grande e forte abraço e cumprimente dona Gislene pelo dia a ela e a todas as mães. Na verdade, todo dia é dia das mães.

Edemar Annuseck
Curitiba - PR (só de passagem)

Anônimo disse...

Tio
Fico imensamente feliz quando vejo essas homenagens acontecerem com os interessados presentes. Geralmente o reconhecimento vem de forma póstuma. Pelo seu relato foi uma bela festa e um grande resgate das origens. Beijos
Hilda

Cabeda disse...

Cumprimentos, amigo Souza!

Glênio Reis disse...

Souza, lindo demais... obrigado.
Me sentiria feliz se meus pais estivessem lendo o teu texto. Sinto que ficariam orgulhosos assim como me sinto agora neste momento.
Obrigado, caro Zé.
GREIS

Isabel Porto disse...

Oi José Alberto, a Diva irmã da Dalva era madrinha de batismo do meu pai, quando da sua morte naquele trágico acidente, o Kleitom e o Kledir e mais alguns parentes ficaram na nossa casa em Jaguarão.
Olha José Alberto eu deveria ter uns 6 anos de idade, já morávamos na Julio de castilhos, íamos para Lagoa nos finais de semana, quando voltávamos, minha mãe pegava o jornal A Folha que ficava no corredor da frente. Qual não foi a surpresa havia um bilhete da Diva, madrinha do meu pai, ela foi mesmo diretora do Joaquim Caetano, inclusive estudei lá por 8 anos e tem uma foto dela, numa sala de aula.
No bilhete ela relatava ter estado lá para visitá-lo. Na volta para Pelotas, ainda estrada velha, em uma curva o carro ( corcel I amarelo claro) bateu de frente com um caminhão, ficando totalmente destruído, todos os ocupantes morreram, se não me engano havia 2 filhos, um dirigia, sua sepultura está no cemitério municipal, muitas vezes acompanhei meus pais e levávamos flores a eles. Me marcou muito, pois foi o 1º enterro do qual me lembro nitidamente, pois os parentes vieram e vários pararam lá em casa, os guris se não me falha a memória estavam iniciando nos Almondegas, acredito que o Vitor não foi, pois só me lembro do Kleitom e Kledir que dormiram no sofá cama da sala. Depois me lembro deles aparecendo no Fantástico. Muitos anos depois eles fizeram um Show em Jag, lá no sindicato, acho que era Megafest, fui até o camarim deles e me apresentei, contei a história, e até eles pouco se lembravam, eram muito novos, espero ter contribuído, pois me refiro a eles como primos, e me gabo dizendo que já dormiram na minha casa kkkkkkk! Quanto ao carro, me lembro bem, pois ficou por semanas , nas figueiras do mercado. A polícia civil era mais abaixo, lembras? O Kleber que era o mais velho, deve ter ficado lá tb, mas eles eram os cantores hehehe, aí á viu né guria pequena é uma história e tanto.

Aguinaldo disse...

Faz uma pá de tempo que não vejo o bom Glênio. Áureos tempos de tocatas, serestas, com Jessé Silva e Plauto Cruz. Eu ia daqui de São Paulo a Porto Alegre, especialmente para colocar minha percussão e "mamar" na cultura de vocês.
Bem sei quanto é merecido homenagear Glênio, competente comunicador radialista e principalmente figura humana.

Baitabracito, Beijo, Bença Tchau ao velho amigo e irmãozinho Glênio Reis.
Aguinaldo Loyo Becbelli