segunda-feira, 22 de agosto de 2016

JACQUELINE AISENMAN - MEDALHA DE OURO

Em 7 de fevereiro de 2008, postei matéria sob o título Agilmar Machado levanta taça no Carnaval de Laguna/SC, que foi objeto de comentário de Jacqueline Bulos Aisenman nos seguintes termos: “Um prazer descobrir este blog, principalmente através de um texto que fala de pessoa tão especial como Agilmar Machado, um ícone para todos sul-catarinenses, com sua memória de jornalista impagável e sua irreverente pena. Com certeza, voltarei! Abraços, Jacqueline”.
Seguiu-se então Agilmar intervindo nas apresentações: “Amigo JA: A Jacqueline, autora do primeiro comentário, merece uma identificação. Trata-se de uma lagunense arraigada às coisas de sua terra, jornalista e intimamente ligada às artes como seu pai, o saudoso Amigo, jornalista, pintor e escritor, Richard Calil Bulos. Foram também meus amigos muito próximos seu avô, Doutor Abelardo, primor de cidadão, bem como seu tio, Armando, nosso sempre lembrado tribuno e parlamentar. O casal Jacque e Paulo residem na Suíça (terra de sua avó paterna) desde 1990. É de lá que ela conta com uma plêiade de amigos daqui para levar adiante seu benemérito propósito de enaltecer sua terra natal. CORACIONAL é seu primoroso site, no qual fui bondosamente acolhido por ela e pelo Paulo. Grato, Jacque, pelas tuas referências tão generosas como sempre. Ao JÁ, mais um abraço (dos cinco ou seis já “remetidos” hoje!). Agilmar”.
Essa repercussão me levou a postar, em 10/02/2008, Navegando pela rota de PortoAlegre a Genebra com escala em Laguna, em que agradecia a honrosa deferência da aproximação com aqueles amigos. Entre os comentários recebidos Agilmar disse “BONITO, MEU IRMÃO!!! JÁ ESTÁS COM O CORAÇÃO EM JAGUARÃO, POA, LAGUNA, FLORIPA E GENEBRA (SUIÇA)! ALÉM DA SENSIBILIDADE, CORAÇÃO DE POETA TEM ASAS... ABRAÇÃO, Agilmar”. E Jacqueline disse “Muito obrigada por suas palavras. Que texto lindo, palavras sentidas uma a uma, saídas do coração diretamente para esta página, viajando continentes e atingindo aqui o profundo dos meus sentimentos. Parabéns, jornalista! Abraços, Jacqueline”.
Devo reconhecer nessa ilustre dama como a primeira seguidora desse nosso blog, correspondendo-me a grata satisfação de acompanhar o seu precioso CORACIONAL, onde digitei numa quadrinha a opinião sobre uma das telas de sua autoria Natureza Morta, ao que Jacqueline me convidou “Vem, poeta, vem para o Varal!”. Nessa ocasião, ela estava lançando um novo e ambicioso projeto de agregar autores lusófonos na Revista Eletrônica Varal do Brasil, na qual foram generosamente acolhidas as humildes colaborações de nossa lavra. Inclusive chegamos a levantar 1º lugar na categoria crônica com “O velho chateau daqueles rapazes de antigamente”, no II Prêmio Literário promovido por aquela publicação editada em Genebra/Suíça.
Um Comunicado Importante está chegando ao conhecimento de todos apreciadores das iniciativas do Varal do Brasil, através do qual é informado o encerramento das atividades dessa Associação Cultural, responsável pela divulgação de tantos autores da comunidade lusófona mundial e grande incentivadora daqueles que costumam escrever para as gavetas, atendendo sua necessidade de se comunicar com os leitores espalhados pelos nichos que se criaram através de uma “literatura sem frescura”. Ali essa jornalista se definia como a “mulher-orquestra” – para nós uma quixotesca criatura - que sempre extrapolou graciosamente seus limites de solitária organizadora de um plano carente de aportes financeiros necessários ã sobrevivência. 
Jaqueline Bulos Aisenman há de se sentir como aquela “tia” dum orfanato que tem de lidar com a “chantagem” de inúmeras crianças solicitando-lhe um carinho único e que tem de se desdobrar para contentar a todos, ficando frustrada quando não o consegue. Seus diletos “sobrinhos” estão ai para testemunhar todo seu hercúleo esforço...